Tremor que sacudiu o Japão teve o impacto de 27 mil bombas atômicas, segundo o observatório sismológico da Universidade de Brasília. Como o terremoto aconteceu dentro do mar, formaram-se os tsunamis.
veja video-Força do Tsunami no Japão muda o eixo da Terra
O Japão nunca tinha visto uma catástrofe natural assim, uma força que veio debaixo da terra. A crosta terrestre é formada por placas tectônicas. É como se fosse uma casca de ovo rachada em várias partes, que se movimentam o tempo todo, ora se aproximando, ora se afastando umas das outras.
As principais ilhas do Japão ficam exatamente sobre o encontro das placas tectônicas da Ásia e do Pacífico. O atrito acontece o tempo todo na crosta terrestre, e causa acúmulo de energia. A liberação dessa força provoca um deslocamento brusco das placas e causa os terremotos.
O tremor que sacudiu o Japão teve o impacto de 27 mil bombas atômicas, segundo o observatório sismológico da Universidade de Brasília. Como esse terremoto aconteceu dentro do mar, formam-se ondas gigantes.
O tsunami que devastou parte do litoral japonês viajou a 700 km/h, quase a velocidade de um avião comercial. Perto da costa, a velocidade diminui. O problema é que a altura aumenta.
As ondas de sexta-feira (11) chegaram a dez metros.
Um estudo preliminar feito na Itália já mostrou que o impacto do terremoto, de 8,9 graus, que arrasou o Japão, foi tão grande que deslocou o eixo de rotação da Terra.
O professor do instituto de física de São Carlos, Vanderlei Bagnato, explica que o terremoto provoca um deslocamento de massa no interior da Terra, e muda levemente a distribuição da massa no planeta. Como consequência, muda a posição do eixo imaginário ao redor do qual a Terra gira. Assim, o dia pode ficar mais curto, ou mais longo. “Mas é uma coisa muito pequena. São variações menores que bilionésimos de segundos no dia”, diz.
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